Frank Stephenson é um dos projectistas mais reputados da sua geração. Trabalhou com a Mini, Fiat, Alfa Romeo e Ferrari, antes de estar ligado à McLaren no projecto do P1. Actualmente está associado com a Lilium, uma start-up alemã, apoiada pela Tencent, um gigante chinês ligado à internet.

O objectivo passa por desenvolver um táxi eléctrico voador. O primeiro protótipo deste veículo, misto de automóvel e avião, realizou o primeiro voo em 2017 e tudo indica que poderá vir a estar pronto no próximo ano, antes de entrar ao serviço em 2025 num projecto estilo Uber, com base numa App.

Equipado com 36 motores eléctricos a jacto acoplados às asas, é capaz de se elevar na vertical, como um helicóptero, e voar a direito como um avião, atingindo uma velocidade de 300 km/h, com uma autonomia de 300 km.

"O que é incrível e excitante é o facto de não estarmos a falar em alterar um automóvel para andar no céu, nem a modificar um helicóptero para trabalhar de uma forma melhor", afirmou Frank Stephenson à Reuters.

A Lilium pretende oferecer um serviço de táxi diferente e muito mais rápido, mas as restrições ao tráfego aéreo em muitos países poderão ser uma condicionante, que exige fazer repensar a legislação vigente. Mas a empresa alemã não está sozinha. A Uber também está na corrida e já afirmou que espera poder vir a contar com um serviço de táxis voadores em 2020, apesar de não ter referido onde é que ele poderá começar a funcionar.